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Escorregamentos, Quedas de Blocos e outros Movimentos de Massa

Foto do escritor: Eduardo Gabriel De Pauli BaptistaEduardo Gabriel De Pauli Baptista

Atualizado: 22 de jun. de 2022


IMPACTOS AMBIENTAIS E SOCIAIS QUE ATERRORIZAM NOSSO BRASIL TODOS OS ANOS!!!


Os desastres naturais constituem hoje um dos grandes problemas socioeconômicos do mundo. Dentre os fenômenos que mais se destacam, podemos citar os terremotos, as inundações e os movimentos de massa. É muito importante que saibamos entender e compreender esses fenômenos, haja vista que afetam famílias e as infraestruturas das cidades.

Os deslizamentos e quedas de blocos fazem vítimas todos os anos no Brasil, acontecem em todos os Estados do País e são intensificados nos períodos chuvosos, calsando catastrofes, mortes e caus nas cidades e na população inteira.

Além das causas naturais associadas a esse fenômeno, como chuvas e encostas íngremes, a urbanização desordenada, sem planejamento, potencializa a sua ocorrência com construções realizadas nas encostas de morros - lugares já altamente suscetíveis aos movimentos de massa.

  • Os deslizamentos de terra acontecem com maior frequência em épocas chuvosas.

  • Eles são causados por fatores de ordem natural e também antrópica.

  • Os fatores antrópicos dizem respeito à urbanização desordenada, por meio da ocupação de encostas de morros e serras, e ao desmatamento, principalmente.

  • As regiões Sul e Sudeste concentram o maior número de áreas de alto risco de deslizamentos, embora haja locais suscetíveis em todo o país.

  • Uma das áreas mais afetadas é a região serrana do Rio de Janeiro, onde já vimos diversas vezes desastres ambientais.

  • Evitar a retirada da vegetação de morros, não plantar árvores pesadas e de raízes curtas, descartar lixo e dejetos adequadamente e criar canais para o escoamento da água são algumas medidas preventivas contra o incidente.


Tipos de movimentos de massa

HUTCHINSON (1968) define os movimentos gravitacionais de massa como sendo movimentos induzidos pela ação da gravidade, como por exemplo, os escorregamentos de encostas e as quedas e tombamentos de blocos rochosos. Para Guerra e Marçal (2006, p. 75-76) os movimentos de massa são “o transporte coletivo de material rochoso e/ou de solo, onde a ação da gravidade tem papel preponderante, podendo ser potencializado, ou não, pela ação da água”.

Há na natureza inúmeros tipos de movimentos gravitacionais de massa, envolvendo variados materiais, processos e fatores condicionantes. Um dos critérios mais utilizados para classificação dos movimentos é determinando as seguintes características: tipo de material, velocidade e mecanismo do movimento, modo de deformação, geometria da massa movimentada e conteúdo de água. No nível internacional, dentre as propostas mais aceitas de classificação destacam-se os trabalhos de HUTCHINSON (1968), de VARNES (1978), de SASSA (1989), (a partir de CRUDEN e VARNES, 1996 e de NOGUEIRA, 2000). No Brasil destacam-se os trabalhos de FREIRE (1965), GUIDICINI e NIEBLE (1984) e do IPT (1991).

No presente trabalho, serão utilizados os conceitos definidos por Augusto Filho, 1992, apresentado no Quadro a seguir.

PROCESSOS

CARACTERÍSTICAS

Rastejos

​Vários planos de deslocamento (internos)

Velocidades muito baixas (cm/ano) a baixas e decrescentes com a profundidade

Movimentos constantes, sazonais ou intermitentes

Solo, depósitos, rocha alterada/fraturada

Geometria indefinida

​Escorregamentos

​Poucos planos de deslocamento (externos)

Velocidade moderada (m/h) a alta (m/s)

Pequeno a grande volume de material

Geometria e materiais variáveis

Planares: solos pouco espessos, solos e rochas com plano de fraqueza

Circulares: solos espessos homogêneos e rochas muito fraturadas

Cunha: solos e rochas com dois planos de fraqueza

Quedas de Blocos

​Sem planos de deslocamento

Movimentos tipo queda livre ou em plano inclinado

Velocidade muito alta (m/s)

Material rochoso

Pequenos a médios volumes

Geometria variável: lascas, placas, blocos, etc.

Rolamento de matacão

Tombamento

​Corridas

​Muitas superfícies de deslocamento (internas e externas à massa em movimentação)

Movimento semelhante ao de um líquido viscoso

Desenvolvimento ao longo das drenagens

Velocidade moderada a alta

Mobilização de solo, rocha, detritos e água

Grandes volumes de material

Extenso raio de alcance, mesmo em áreas planas


Rastejos

Os rastejos consistem no movimento descendente, lento, imperceptível e contínuo da massa de solo de um talude. Corresponde a uma deformação de caráter plástico, cuja geometria não é bem definida e que também não demonstra o desenvolvimento de uma superfície definida de ruptura.

Os rastejos afetam horizontes superficiais de solo, horizontes de transição solo/rocha, e até mesmo rocha alterada e fraturada, em profundidades maiores. Quanto ao tipo de material, considera-se o rastejo em solo superficial de encosta e rastejo em massa de tálus. Esses processos são identificados através de indícios indiretos, como o “embarrigamento” de árvores, deslocamentos de muros e outras estruturas, pequenos abatimentos ou degraus na encosta.

Os rastejos podem causar danos significativos em taludes e encostas adjacentes a obras civis. Podem também causar problemas as fundações de pilares de pontes, viadutos, etc. Além disso, os rastejos podem evoluir para escorregamentos, servindo como um indicador para movimentos mais rápidos.



Escorregamentos

Os escorregamentos consistem no movimento rápido de massas de solo ou rocha, geralmente bem definidas quanto ao seu volume, cujo centro de gravidade se desloca para baixo e para fora de um talude.

O mecanismo de deformação envolvido nestes processos apresenta um regime diferente do rastejo, ocorrendo por aumento das tensões atuantes ou queda da resistência, em períodos relativamente curtos, ou combinações destes mecanismos, que levam os terrenos, que constituem os taludes e encostas naturais a rupturas por cisalhamento.

Diferentes tipos de escorregamentos são identificados em função de sua geometria e da natureza do material que instabilizam .

Os escorregamentos translacionais ou planares de solo são processos muito frequentes nas encostas serranas brasileiras, envolvendo solos superficiais, frequentemente até o contato com a rocha subjacente, alterada ou não. Também ocorrem em taludes, mobilizando solo saprolítico, saprolitos e rochas, sendo condicionados por estruturas planares desfavoráveis à estabilidade, relacionados a feições geológicas diversas (foliação, xistosidade, fraturas, falhas, etc.).

Os escorregamentos circulares ou rotacionais possuem superfícies de deslizamento curvas, sendo comum a ocorrência de uma série de rupturas combinadas e sucessivas. Estão associados a aterros, pacotes de solo ou depósitos mais espessos, rochas sedimentares ou cristalinas intensamente fraturadas.

Os escorregamentos em cunha estão associados a saprolitos e maciços rochosos, nos quais a existência de duas estruturas planares, desfavoráveis à estabilidade, condiciona o deslocamento de um prisma ao longo do eixo de intersecção destes planos. Estes processos são mais comuns em taludes de corte ou encostas que sofreram algum tipo de descontinuamento, natural ou antrópico.



Movimento de blocos rochoso

Os processos de movimentos de blocos rochosos consistem nos deslocamentos, por gravidade, de blocos de rocha, podendo ser classificados em vários tipos, conforme apresentado.

Queda de blocos: Envolvendo materiais rochosos de volume e litologia diversos, que se destacam de taludes ou encostas íngremes e se deslocam em movimentos tipo queda livre;

Tombamento de blocos: Movimento que se dá pela rotação dos blocos rochosos, condicionado pela presença de estruturas geológicas no maciço rochoso, com grande mergulho;

Rolamento de blocos: Corresponde ao movimento de blocos rochosos ao longo de superfícies inclinadas. Esses blocos, geralmente, encontram-se parcialmente imersos em matriz terrosa, destacando-se dos taludes e encostas por perda de apoio;

Desplacamento: Consiste no desprendimento de lascas ou placas de rocha que se formam a partir de estruturas (xistosidade, acamamento, etc.) devido às variações térmicas, ou por alívio de tensão. O desprendimento pode se dar em queda livre ou por deslizamento ao longo de uma superfície inclinada.



Corridas

A corridas são movimentos gravitacionais de massas de grandes dimensões, que se deslocam na forma de escoamento rápido. Caracterizam-se por uma dinâmica híbrida, regida pela mecânica dos sólidos e dos fluidos, pelo grande volume de material que mobilizam e pelo extenso raio de alcance que possuem (até alguns quilômetros), resultando um grande potencial destrutivo.

As corridas de massa recebem diferentes denominações, dependendo das características do material mobilizado (textura, conteúdo d’água) e das velocidades de deslocamento do processo. Na literatura nacional e internacional utilizam-se termos como: corrida de lama (mud flow), consistindo de solo com alto teor de água; corrida de terra (earth flow), cujo material predominante também é solo, mas com teor menor de água; e corrida de detritos (debris flow), cujo material predominante é grosseiro, envolvendo fragmentos de rocha de vários tamanhos.

Podem ser identificados dois mecanismos básicos da geração para as corridas de massa:

Origem primária: formação das corridas a partir da desestruturação total do material mobilizado de escorregamentos das encostas;

Origem secundária: formação das corridas das drenagens principais a partir da remobilização de detritos acumulados no leito e por barramentos naturais, acrescidos do material de escorregamentos nas encostas e de grandes volumes de água gerados em picos de cheias das drenagens.



Causas dos deslizamentos e dos desastres envolvidos

Deslizamentos de terra são um fenômeno de origem natural, porém potencializado pela ação antrópica, ou seja, pela atividade humana. Acontece mais comumente em áreas de relevo acidentado, como serras e morros, e é caracterizado pelo movimento descendente do solo e/ou fragmentos de rocha e outros detritos pelas encostas.

A maneira como a sociedade utiliza e interage com o solo pode torná-lo mais suscetível aos diversos tipos de movimentos de massa, dentre os quais está a desagregação do solo e o seu escorregamento até a base das encostas de morros ou serras. Por essa razão, eles são mais graves quando acontecem em áreas urbanas.

Os deslizamentos de terra são frequentes no Brasil durante o período chuvoso. As chuvas intensas e concentradas em um curto período de tempo estão entre os fatores naturais causadores dos deslizamentos, o que provoca a saturação dos solos e o seu encharcamento. Nos últimos tempos, volumes históricos de chuvas têm sido registrados em diversas cidades do Brasil.


Além dessa, outras causas naturais desse fenômeno são:

  • solos muito permeáveis formados sobre rochas impermeáveis ou de baixa permeabilidade, favorecendo a concentração de água no substrato;

  • declividade das encostas, onde há grande potencial para deslizamentos, dado o baixo grau de equilíbrio do material que repousa sobre a rocha.

Os fatores humanos que potencializam a sua ocorrência estão intrinsecamente associados ao processo de industrialização do território nacional, seguido da expansão das cidades e formação dos grandes centros urbanos.


A urbanização brasileira é decorrente da industrialização que teve início no começo do século XX. Com a modernização do campo a partir das inovações da Revolução Verde, o processo de êxodo rural, que é a migração definitiva do campo para as cidades, se intensificou e, por conseguinte, acelerou o crescimento das cidades brasileiras. A expansão do tecido urbano do Brasil se deu de maneira desordenada e sem qualquer tipo de planejamento estratégico dos órgãos públicos, o que significa que a infraestrutura urbana era insuficiente para atender à nova demanda.

Nesse processo, a população de renda menor, que não dispõe de meios suficientes para comprar ou alugar uma casa nas áreas centrais da cidade, se desloca para as áreas periféricas e zonas de maior risco, como as encostas de morros. Lá são fixadas residências, comércios e outros estabelecimentos, o que adiciona peso ao solo. Soma-se a isso a retirada da cobertura vegetal para a abertura de áreas para construção, o que causa a remoção da proteção natural do solo contra o impacto direto da água da chuva.

Os serviços e a infraestrutura essenciais, como coleta de lixo e saneamento básico, são deficitários nessas regiões. Por essa razão, o descarte é feito de forma irregular, o que potencializa o risco de deslizamentos pelo peso atribuído ao solo, pelo bloqueio de vias de escoamento de água e, em menor escala, pela geração de gases a partir desses dejetos.

É importante notar ainda que a maior parcela da população brasileira se concentra nas regiões Sul e Sudeste, onde há o predomínio de formas de relevo como colinas, morros e serras, especialmente nas áreas mais próximas do litoral. As construções nessas áreas, tanto nas encostas quanto imediatamente abaixo delas, estão sujeitas direta ou indiretamente aos deslizamentos de terra.


Os principais deslizamentos de terra ocorridos no Brasil

O verão, que se estende de dezembro a março, é a estação mais chuvosa do Brasil, quando são registrados grandes volumes pluviométricos em diversas cidades e regiões do país. Um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado em 2019 mostrou que as regiões Sul e Sudeste do Brasil são as mais suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de terra.

Ao todo, 5,7% do território brasileiro apresenta risco muito elevado para esse tipo de movimento de massa. É importante notar, como o próprio estudo ressalta, que os deslizamentos ocorrem em todas as regiões do país.

Um dos desastres mais recentes aconteceu na cidade de Petrópolis, na região serrana do estado do Rio de Janeiro. Fortes chuvas que acometeram o município no mês de fevereiro de 2022 provocaram enxurradas extremamente violentas e grandes deslizamentos de terra que deixaram quase 1.000 pessoas desabrigadas, 191 desaparecidas e causaram 152 fatalidades até o momento.

Petropolis 2022

Onze anos antes do ocorrido em Petrópolis, a região serrana do Rio de Janeiro vivenciou a tragédia que é considerada hoje a pior catástrofe natural da história do Brasil e uma das piores do mundo. No dia 11 de janeiro de 2011, as chuvas que caíram na região ultrapassaram o total esperado para o mês inteiro e provocaram deslizamentos de grandes proporções nos municípios de Petrópolis, Nova Friburgo e Teresópolis.

O total de vítimas fatais chegou a 918, e até hoje 99 pessoas permanecem desaparecidas. À época da tragédia, 35 mil pessoas ficaram desabrigadas por terem suas casas destruídas ou pelo risco iminente de desabamento.


A cidade paulista de Caraguatatuba, localizada na Serra do Mar, sofreu com as fortes chuvas que caíram por mais de 13 horas ininterruptas no dia 18 de março de 1967. Os deslizamentos de terra deixaram três mil pessoas desabrigadas, o que representava 20% da população da cidade no período. As vítimas fatais chegaram a 450, sendo esse também um dos piores desastres ambientais da história brasileira.


Consequências dos deslizamentos de terra no Brasil

Os deslizamentos de terra no Brasil têm consequências muito graves quando ocorrem nas áreas urbanas e urbanizadas, visto que acometem principalmente bairros das periferias das cidades e regiões densamente povoadas. Sem dúvidas, os danos mais severos são aqueles que atingem de forma direta os indivíduos, como é o caso dos desabrigados, feridos e mortos em decorrência dos movimentos de massa. Além disso, os deslizamentos ocasionam:

  • soterramento e destruição de casas, estabelecimentos comerciais e edifícios;

  • arraste e até mesmo destruição de carros, ônibus e outros veículos;

  • obstrução pelo acúmulo de lama e detritos em ruas, avenidas e estradas;

  • destruição da infraestrutura urbana;

  • interrupção no fornecimento de água, luz e gás;

  • assoreamento de rios e mananciais urbanos;

  • maior fragilidade da área onde o deslizamento ocorreu, tornando-a mais suscetível a novas ocorrências e a outros desastres ambientais.

Previsão dos deslizamentos

Diferente dos furacões, terremotos e tsunamis, quando não há muito o que fazer senão correr, os escorregamentos além de previsíveis podem, até certa medida, ser controlados ou evitados.

A ocupação de encostas é possível, mas desde que alguns cuidados sejam observados, Matchu Pitchu sobrevive nos provando que se pode ocupar locais íngremes sem que ele caia. Tem locais que são passíveis de ocupação, outros absolutamente não são.

Existem estudos técnicos científicos com os quais são possíveis quantificar o Fator de Segurança – FS da encosta. Com o resultado do Fator de Segurança – FS é possivel ter uma previsão se o escorregamento ou qualquer outro Movimento de Massa vai ocorrer ou não.

Dessa forma, se o Fator de Segurança resulte em um valor abaixo destes apresentados na tabela, existe um risco de ocorrer a movimentação de massa.

Para calcular o Fator de Segurança de uma encosta ou talude, o trabalho não é simples. O interessado deve procurar uma equipe técnica qualificada e dedicada como a GEOBRAS, para fazer todos os trabalhos necessários que em geral são:

  • Levantamento planialtimétrico da área

  • Investigação Geológico-Geotécnica da área

  • Execução de Sondagens Geológicas

  • Execução de Ensaios de caracterização dos materiais geológicos

  • Elaboração dos Perfis Geológicos-Geotécnicos

  • Elaboração dos Mapas Geológicos-Geotécnicos

  • Elaboração do Memorial de Calculo da Fator de Segurança

Infelizmente esses trabalhos são demorados e custosos. Por vezes, para obras residênciais, para uma família arcar com todos esses custos é elevado demais, já para obras grandes, como por exemplo uma hidrelétrica, estes custos da investigação geológica-geotécnica é baixo e fundamental.


Onde consultar se a área tem risco de deslizamento

O Brasil é um País que ainda tem muito pouco investimento nessa área de Riscos Geológicos, sendo que o mais indicado para saber se a área é de risco ou não, é procurar um profissional da área da Geologia Geotécnica, que possui experiência e copetÊncia para analisar. No entanto, atualmente existe o Programa Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres do Governo Federal integrado pelo Serviço Geológico do Brasil SGB/CPRM que tem como atribuição mapear áreas de risco geológico, classificadas como muito alto e alto, relacionadas, principalmente, com movimentos de massa e inundações, em 821 municípios brasileiros prioritários.

Esse Projeto do CPRM é muito bom para dar suporte a gestores governamentais e a sociedade no geral e esta disponível em seu site com livre acesso.


Como evitar possíveis deslizamentos e novas tragédias

Sem dúvida que, quem já passou por uma tragédia envolvendo um deslizamento, não deseja isso a ninguém. Todos os anos vemos nos notíciarios, tragédias, pessoas chorando pela perda de amigos e parentes ou, pela perda de toda sua casa. Mas não podemos evitar essas tragédias?

Com certeza não conseguimos evitar que aconteçam todos os deslizamentos, mas sim.. podemos evitar as tragédias!

Para evitar as tragédias, o trabalho não é simples, mas deve ser feito. Devemos levar a sério este problema, tirando as famílias e obras de infraestrutura das áreas de risco ou, construir obras de contenção seguras, que deixem esses locais seguros quanto aos delizamentos.

Segue algumas ações e medidas necessárias:

  • Mapeamento detalhado de Áreas de Risco de todo território brasileiro

  • Construção de obras básicas e obras especificas de contenção

  • Retirar famílias e construções das áreas de risco

  • Criar um Politica Pública que adequada

  • evitar a remoção da cobertura vegetal das encostas ou promover o seu reflorestamento;

  • não realizar o plantio de árvores grandes e/ou de raízes curtas nas encostas;

  • descartar lixo doméstico e dejetos nos locais apropriados

  • instalar canaletas e outras vias para o escoamento da água;

  • consertar vazamentos de água e esgoto o mais rapidamente possível para que não atinjam o solo, causando a sua saturação;

  • acionar a Defesa Civil em caso de risco de deslizamentos e avisar vizinhos e conhecidos que vivem na área;



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Das, Braja M. Fundamentos de engenharia geotécnica, Cengage, 2011.

ABGE – Associação Brasileira de Geologia de Engenharia, Geologia de Engenharia, ABGE, 1998

Brasil. Lançado Plano Nacional para prevenção de desastres naturais. Pac, 2017.

FLORENZANO, T. G. Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. Cap. 6, p. 159 – 184.

HIGHLAND, Lynn M.; BOBROWSKY, Peter. Manual de Deslizamento: Um Guia para a Compreensão de Deslizamentos. Virginia, v. 1, maio. 2008.



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